Another Year, Mike Leigh (Reino Unido)
Chongqing Blues, Wang Xiaoshuai (China)
Route Irish, Ken Loach (Reino Unido)
De cara, meu interesse recai sobre o novo filme de Mike Leigh, um dos grandes cineastas do cinema britânico e que nunca me decepcionou. Takeshe Kitano, depois do péssimo Glória ao Cineasta, precisa mostrar porque é um ótimo cineasta. O pouco que conheço do cinema politizado de Rachid Bouchareb e Daniele Luchetti me agradou bastante, espero que continuem assim. E uma ida ao IMDB me revelou que o ótimo ator francês Mathieu Amalric já dirigia filmes há um bom tempo. Bom saber!
Alejandro Gonzalez Inarritu, depois do irregular Babel, parece voltar às origens latinas; espero que com melhores resultados. Uma das grandes surpresas é que o único filme norte-americano (que eles adoram) na seleção pertence a Doug Liman, cineasta que não costuma integrar eventos assim, responsáveis por fitas de ação que variam de bons (A Identidade Bourne) a verdadeiras negações (Sr. e Sra. Smith e Jumper). Destaque para a representação, mais uma vez, do cinema sulcoreano. E espero que os novos filmes de Abbas Kiarostami e do impronunciável Apichatpong Weerasethakul (Joe, para os ocidentais) me animem a conhecer a filmografia desses diretores. Qual deles encantará mais o júri presidido pelo tresloucado Tim Burton? Veremos. O festival acontece entre os dias 12 a 23 de maio.
No chute? Amalric ganha diretor. E Kitano a Palma de Ouro. Não me pergunte porque…
Nossa Wallace, momento visionário esse o seu. Não me arrisco a palpitar sobre nenhum prêmio, mas no geral gostei dos nomes da seleção.