Cannes 2010

A seleção oficial do Festival de Cannes, divulgada recentemente, não deixa de conter aqueles velhos queridinhos do maior festival de cinema do mundo. Mesmo assim, este ano promete algumas novidades. Veja a lista dos filmes da competição:

Another Year, Mike Leigh (Reino Unido)

Biutiful, Alejandro González Iñárritu (Espanha/ México)
Burnt by the Sun 2, Nikita Mikhalkov (Alemanha/ França/ Rússia)
Certified Copy, Abbas Kiarostami (França/ Itália/ Irã)
Fair Game, Doug Liman (EUA)
Hors-la-loi, Rachid Bouchareb (França/ Bélgica/ Algéria)
The Housemaid, Im Sang-soo (Coréia do Sul)
La Nostra Vita, Daniele Luchetti (Itália/ França)
La Princesse de Montpensier, Bertrand Tavernier (França)
Of Gods and Men, Xavier Beauvois (França)
Outrage, Takeshi Kitano (Japão)
Poetry, Lee Chang-dong (Coréia do Sul)
A Screaming Man, Mahamat-Saleh Haroun (França/ Bélgica/ Chade)
Tourneé, Mathieu Amalric (França)
Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives, Apichatpong Weerasethakul (Espanha/ Tailândia/ Alemanha/ Reino Unido/ França)
You, My Joy, Sergey Loznitsa (Ucrânia/ Alemanha)
Tender Son – The Frankenstein Project, Kornél Mundruczó (Hungria)
Chongqing Blues, Wang Xiaoshuai (China)
Route Irish, Ken Loach (Reino Unido)

De cara, meu interesse recai sobre o novo filme de Mike Leigh, um dos grandes cineastas do cinema britânico e que nunca me decepcionou. Takeshe Kitano, depois do péssimo Glória ao Cineasta, precisa mostrar porque é um ótimo cineasta. O pouco que conheço do cinema politizado de Rachid Bouchareb e Daniele Luchetti me agradou bastante, espero que continuem assim. E uma ida ao IMDB me revelou que o ótimo ator francês Mathieu Amalric já dirigia filmes há um bom tempo. Bom saber!

Alejandro Gonzalez Inarritu, depois do irregular Babel, parece voltar às origens latinas; espero que com melhores resultados. Uma das grandes surpresas é que o único filme norte-americano (que eles adoram) na seleção pertence a Doug Liman, cineasta que não costuma integrar eventos assim, responsáveis por fitas de ação que variam de bons (A Identidade Bourne) a verdadeiras negações (Sr. e Sra. Smith e Jumper). Destaque para a representação, mais uma vez, do cinema sulcoreano. E espero que os novos filmes de Abbas Kiarostami e do impronunciável Apichatpong Weerasethakul (Joe, para os ocidentais) me animem a conhecer a filmografia desses diretores. Qual deles encantará mais o júri presidido pelo tresloucado Tim Burton? Veremos. O festival acontece entre os dias 12 a 23 de maio.

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